Cirurgia refrativa permite a recuperação da qualidade de vida
O principal objetivo da cirurgia refrativa é, certamente, corrigir o erro refrativo popularmente conhecido por grau e que geralmente engloba miopia, hipermetropia e o astigmatismo. “Esses são os principais erros refrativos que acabam sendo corrigidos com óculos ou lente de contato. A cirurgia refrativa corrige por meio de laser ou implante de lentes especiais esse grau de miopia, astigmatismo e hipermetropia. Hoje, dependendo de cada caso, obviamente, você pode até corrigir o que chamamos de presbiopia, uma dificuldade que se apresenta depois Cirurgia refrativa permite a recuperação da qualidade de vida dos 40 anos”, afirma o médico oftalmologista Jackson Barreto Jr.
Segundo ele, pacientes com idade acima dos 50 anos fazem a cirurgia da catarata e conseguem implantar uma lente que permite a visão de longe e de perto. No entanto, essa não é uma regra geral para todos os pacientes, dependendo dos exames pré-operatórios. “Algumas características podem contraindicar isso, mas se tiver num padrão de normalidade você tem essa possibilidade de implantar uma lente que lhe permitirá enxergar tanto de longe quanto de perto sem a necessidade de óculos”, explica.
De acordo com Jackson, por questões de segurança, a cirurgia não é realizada em pessoas com menos de 18 anos de idade. “Por mais que tenha um grau e que possa ser corrigido antes dos 18/19 anos, você tem uma chance de o grau aumentar depois, ou surgir alguma doença da córnea”, diz o oftalmologista. Isso explica essa tendência de se realizar a operação apenas depois dessa faixa etária.
O médico esclarece que, após os 50, 60 anos, não apenas o laser é uma opção para corrigir o grau, mas também as lentes intraoculares. “Até os 60 anos existe indicação de cirurgia. Pode-se fazê-la de pois, mas é outro tipo de cirurgia: intraocular. A cirurgia refrativa é super segura, não havendo contraindicação” destaca. Conforme explica Jackson, depois dos 50 ou 60 anos não ocorre só o erro refrativo, mas situações como a catarata, procedimento que vai além do uso do laser, mas envolve uma cirurgia com implante de lente.
Correção do erro refrativo
O erro refrativo antecedente à cirurgia pode ser corrigido através de lentes de contato ou mesmo com o uso de óculos. Entretanto, Jackson alerta que a correção de grau feita através do laser de alguma forma enfraquece a córnea, o que impede a cirurgia em alguns casos. “Se ela tiver uma normalidade de espessura e curvatura, não há problema nenhum. Porém, se o paciente tem uma córnea que já é fina, ou que tenha outras características que nos indiquem que isso pode vir a complicar depois da cirurgia, há nesse caso uma contraindicação”, diz o especialista. Jackson ressalta a necessidade de se avaliar a espessura, a curvatura da córnea, diabetes não controlada, além de outras doenças oculares e/ou reumatológicas.
O médico alerta ainda para algumas ponderações: o oftalmologista vai fazer uma avaliação e vê se há a indicação. A cirurgia refrativa corrige o grau, mas é preciso haver um acompanhamento pós-operatório. “O que pode influenciar em relação a outras doenças: quando você faz a cirurgia, principalmente na correção da miopia, é que você deixa a córnea um pouco mais fina. Quando acontece isso, a medida da pressão do olho fica reduzida. Não que a pressão diminua, mas se tem o controle da pressão”, destaca o médico. Jackson explica que, além dessas situações, outras complicações são mais raras.
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